5 de jun. de 2008

Conto-A morte segue viagem

Promessa é dívida...e, no caso, paga. Disse que aguardassem pelo conto das meninas da escola Maria Ribeiro. Tal texto foi fruto de aulas da professora de língua portuguesa, Cida. A partir de tais aulas alguns alunos perceberam que podiam escrever contos, reuniram-se e mandaram ver. Parabéns a vocês!!! Abraços literários.O resultado, pois apresento abaixo:
A morte segue viagem


por Barbara Alvarenga, Sara Emanuela, Brenda Santana, Jennifer Flora, Camila Loia, Andrey Gomes.


Era fim de ano, a viagem já estava certa, reunimos um grupo de amigos e partimos para a estrada, o rumo? O destino se encarrega.
Dia 24 de Dezembro, estava muito ansioso, éramos seis e eu, o único homem. Andrey, Barbara, Branda, Camila, Jennifer e Sara, adolescentes em busca de uma nova aventura, bebidas e músicas nos acompanhavam.
Estávamos no carro bebendo, cantando, dançando ... quando freei bruscamente, todas tombaram e começaram a reclamar, mas ao mesmo tempo preocupadas para saber o que havia acontecido. Saímos do carro e mostrei a elas o motivo da parada; naquele local havia uma caixa de madeira muito estranha. Mesmo não sabendo o que nos aguardava, resolvemos descobrir o que tinha ali dentro.
Logo peguei algumas ferramentas no carro e tratei de abrir a caixa, todas em cima loucas para saber, quando finalmente consegui arrancar a tampa, muito pesada por sinal. Vimos o que tinha, um silêncio profundo tomou conta de todos ... Ninguém acreditava!
Como aquilo poderia estar ali dentro? Quem teria feito algo tão terrível? Por que no meio da estrada? Será que estaríamos a perigo? Inacreditavelmente no ato da pergunta a cabeça fez um sinal negativo, a Camila desmaiou de tanto medo, a Jennifer começou a gritar, a Sara teve uma crise de choro, a Barbara e a Brenda se abraçaram e ninguém entendeu nada.
Começou uma discussão se ligávamos ou não para a polícia, quando dei por mim já era tarde da noite e avisei as meninas que iríamos embora como se nada tivesse acontecido. Levamos a caixa conosco, pois ficamos estarrecidos com o acontecido, mas no meio do caminho eu olho para o retrovisor e vejo algo estranho se aproximando. Incrível! Como se já não bastasse a cabeça de um cadáver se mexer sozinha, um homem com uma faca na mão vindo atrás de nós. Talvez fosse ele o responsável pela suposta morte.
Será? O que deveríamos fazer? ... O que fazer numa horas dessas?
Esse foi apenas um episódio de nossa inesquecível viagem.

3 comentários:

Anônimo disse...

Simplesmente, adorei!
Será que a arte imita a vida, ou
a vida imita a arte, eu pergunto,
pois eis aí nas manchetes o caso da jovem inglesa que foi assassinada e esquartejada!
Triste e lamentável realidade!
Parabéns alunos do 2o.ano da
escola Maria Ribeiro.
Teacher Kátia.

Anônimo disse...

Nossa muito bom o texto das meninas, axei muito interessante o modo de como elas desenvolveram o texto....

espero ver mais textos, assim como esse..

continuem assim meninas qe vocês irão longe!!!


abraços galera!

Filosofia na Escola Pública disse...

que bom ver comentários novos!!!!
e que é melhor: de alunos.
abraços fraternalmente carinhosos.
daniel