25 de mai. de 2008

Mitos gregos

Zeus, deus dos deuses gregos









'Incrompreensão' é algo comum nos nossos dias e, aliás, o foi em qualquer tempo. Contudo, é hoje em dia que as teorias proliferam e suas medidas são feitas conforme o gosto do freguês. Assim, amputa-se ou são estendidos vestígios que freqüentemente são deslocados de seus contextos. Isso nos faz lembrar uma história mítica grega, sobre a personagem Damastes, que adequava o tamanho dos visitantes a sua cama, do mesmo modo que procedemos ao ajustar a nossa teoria àquilo sobre o qual estudamos, cometendo, como Damastes (ou Procusto, estirador, em grego) crimes hediondos. Explicamos melhor logo abaixo. Por Júpiter, não desista, continue lendo, que o mito é interessante.

Procusto

Procusto (ou Procusta), que significa "estirador", foi o apelido dado a Damastes, personagem da mitologia grega, que vivia perto da estrada de Eleusis. Costumava atrair viajantes solitários para a sua pousada, oferecendo-lhe abrigo para passar a noite. Acreditava-se que ele tinha dois leitos de ferro, um menor que o outro, que ele escolhia dependendo da altura do visitante.
Depois que a vítima adormecia, Procusto a dominava e tratava de adequar o corpo às medidas exatas do leito: se ele era alto e os pés sobressaíam da borda, ele os amputava com um machado; se era baixo e tinha espaço de folga, ele esticava os membros com cordas e roldanas.
Originalmente chamado de Damastes, ele adquiriu o nome de Procusto ("o Estirador") pelo estranho castigo que dava a suas vítimas.


Teseu terminou com a obsessão homicida de Procusto, obrigando-o a deitar no seu próprio leito, atravessado, e cortou todas as partes do corpo de Procusto que sobraram fora da cama. Esse fim teve o Procusto grego e quanto aos nossos costumes 'procústicos' de espichar daqui e dali, amputar isso e aquilo? Será que como Teseu aprenderemos a cada vez menos distorcer comentários e essencialidades? Essa novela nós a construíremos.

(Fonte Wikipédia, a Enciclopédia livre. Alterada e enxertada por daniel marcolino).

visite o 'site' do sebo liberdade: http://www.seboliberdade.com.br/

5 comentários:

Arkhel disse...

Sei que num tem muito haver com o tema do tópico mais ai vai algo produtivo ^^,

http://www.citador.pt/index.php

Arkhel disse...

"é hoje em dia que as teoria proliferam"

Professor Daniel, o senhor tem descendência Bahiana/Cearense/Mineiro? x)

Filosofia na Escola Pública disse...

Agradeço pelos comentários; só fiquei triste pela sua ousadia em ter dúvidas quanto às minhas origens. Sou de Juazeiro do Norte-CE, viu?! E se duvidar resolvo na 'pexera'.

Carlos Henrique disse...

Não sei se entendi bem a "moral" da história, mas como disse Nietzsche a moral é uma questão de interpretação.
O texto é muito bom, adoro mitologia, especialmente a grega se entendi bem o texto o que ele quer nos passar é o modo como adequamos e tranformamos certas coisas para se encaixarem em nós.(Se eu estiver errado me corriga)
E concordo com ele diante de muitos aspectos transformamos realidades, teorias e enfim tudo que pode ser tranformardo, para nos encaixar.

Gostei do blog, embora não seja seu aluno gostaria muito de ter suas aulas, infelizmente sou do 2G então...

Grande Abraço.
Carlos Henrique.

Filosofia na Escola Pública disse...

Sim, Carlos, mas 'interpretação' que se cristaliza, que se decanta e incorpora-se ao nosso ser de tal forma que não sabemos mais o que é cultura ou 'natural'. Que bom que você leu o texto sobre a narração mítica de Procusto. Sim, você entendeu bem, tendemos a conformar as coisas ao nosso ponto de vista sem nos preocuparmos se são correpondentes ou não. É um prazer que, mesmo sem ser nosso aluno, você nos presentei com seus comentários. Abraços filosóficos.
daniel marcolino